Nilza Garcia Martins adicionou uma discussão ao grupo MEDIUNIDADE
Iniciando a Mediunidade
Por Edelso da Silva Junior1ª FaseApós o processo de adaptação do médium dentro do Centro Espírita, passando todas as fases que devem ser respeitadas, como Assistência Espiritual através da orientação, das palestras e dos passes, vem a proposta para a inscrição do assistido (médium) na Escola de Aprendizes do Evangelho. É um grande passo na questão da evolução espiritual. A escolha mais acertada para um desenvolvimento da mediunidade de forma segura e objetiva.Isto falando dos que realmente tem a mediunidade a trabalhar. Não estamos contando com os que acham que são médiuns por sofrerem algum tipo de influência espiritual, seja através de visão de vultos, ou mesmo de um processo mais direto de interferência espiritual, o que nesses casos devem ser diagnosticados como obsessão em primeiro lugar.Como nosso processo (Aliança Espírita Evangélica) é mais educativo, mais pedagógico, o candidato ao desenvolvimento mediúnico começa por um processo de auto-conhecimento através das ferramentas da reforma íntima que lhes são oferecidas na E.A.E. Isso faz com que ele comece a apurar sua sensibilidade individual.Porém quando se trata de algum tipo de mediunidade que precisa ser trabalhada como tarefa na vida do aluno, então em alguns casos, apesar de todo o esforço no processo de auto-conhecimento da E.A.E., dos tratamentos espirituais, ele tem alguns momentos em que de alguma forma sofre algum tipo de processo desconfortável justamente por se tratar de mediunidade de prova, ou seja, é um espírito que traz débitos acumulados de vidas anteriores.Claro que nem todos os médiuns de prova passam pela mesma situação. Cada caso é um caso. Há situações em que a mediunidade realmente só vai se manifestar durante o processo de desenvolvimento dentro do Curso de Médiuns; outros somente através do próprio trabalho mediúnico.Com o aluno colocado na corrente magnética que começa na parte prática do Curso, os mentores começam a promover uma limpeza maior, mais profunda no campo perispiritual, pois mesmo com toda a vigilância todos somos suscetíveis, em algum momento, a algum tipo de influência negativa. Sem contar os “cobradores” do passado que de alguma forma exercem certa influência sobre nós. E também a própria condição espiritual que nos encontramos como espíritos cheios de falhas e muitas vezes trazendo sérios débitos de vidas anteriores. Tudo isso agrega ao perispírito energias negativas que vão se fortalecendo com o tempo.Os mentores promovem o afastamento até de entidades que possam comprometer o bom desenvolvimento do aluno. Vale dizer que este afastamento pode ser temporário, pois pode tratar-se de cobranças do passado que de alguma forma deverão ser ajustadas. Este afastamento por parte dos mentores é feito com a participação do médium, ou seja, seu esforço pele reforma íntima e seu compromisso com futuros trabalhos pelo bem comum.Toda a interferência energética negativa de longa duração afeta o sistema nervoso do médium, gerando perturbações mentais e orgânicas.Toda Casa Espírita bem organizada e com suas bases fincadas no Evangelho do Cristo tem o respaldo de entidades Espirituais Superiores e isso pode ser confirmado quando são recebidos casos de difícil tratamento, e diante da frequência e esforço do assistido verificam-se as melhoras que vão aparecendo no decorrer do tratamento, salvo os casos de resgates cármicos que não podem receber nenhuma interferência do Plano Espiritual a não ser alívio para que o assistido tenha fôlego para a luta.A limpeza psíquica que vai sendo feita durante a parte prática do Curso de Médiuns, vai colocando o médium em contato com o fluido dos mentores das atividades, facilitando sua atuação sobre o sistema nervoso, plexos e glândulas (pineal por exemplo).Isso é um processo lento e que vai se consolidando aos poucos, pois nos primeiros contatos com a mediunidade o organismo do médium, embora tenha sido preparado pelos mentores responsáveis pelo seu reencarne, assemelha-se como a um motor novo, que precisa ser amaciado através do uso contínuo.As células cerebrais durante os primeiros exercícios mediúnicos estão prontas, mas ainda não adquiriram a maleabilidade, vamos dizer assim, para a tarefa. Por isso é importante que todos os empecilhos de ordem negativa, sejam afastados como explanados acima.2ª FaseO uso contínuo da máquina faz a função se consolidar cada vez mais com a flexibilidade necessária para uma mediunidade segura e serena. O que só acontece com o tempo.A segurança mediúnica é fruto de muito trabalho, como qualquer outra função na vida.Conforme a mediunidade vai se consolidando de forma segura, responsável e equilibrada, o médium vai sendo chamado a desempenhar o papel de intermediário de espíritos de todo tipo de ordem.Se o ambiente que o médium trabalhar não estiver dentro de uma proposta séria, cristã, então, começam a ocorrer os problemas. Espíritos zombeteiros se aproximarão do médium sem o menor controle e isso irá dificultar seu desenvolvimento de forma segura.Uma corrente bem equilibrada, de confiança, aumenta o potencial mediúnico de todos e estabelece uma proteção que fará com que todos os que têm dificuldades de se desenvolver, possam encontrar amparo. Com isso as incertezas vão se diluindo e o médium consegue ampliar sua percepção facultando um bom desempenho durante seu trabalho no grupo.Ambientes em que imperam a falta de estudo, de interesse nas coisas superiores e o interesse apenas no campo material, está com certeza mais propenso ao ataque de entidades de ordem inferior que estabelecerão suas bases com muita facilidade e farão dos médiuns suas marionetes e não seres responsáveis.O cuidado não é somente durante os momentos das reuniões mediúnicas, mas sim durante o dia a dia, pois é nossa conduta e nossos desejos que atrairão as formas pensamentos negativas e os companheiros que apesar de indesejáveis a princípio, posteriormente tornar-se-ão amigos inseparáveis.Fonte:Cultura EspíritaVer mais...